Com a terapia de jogos, pode-se estimular a concentração, atenção, coordenação motora e o desenvolvimento de aspectos intelectuais em diferentes níveis. Antes apertar o start, o profissional que acompanha o usuário precisa escolher o jogo mais adequado. “O educador físico pode utilizar um jogo que trabalhe o equilíbrio. O psicólogo, um que ajude a desenvolver determinadas habilidades cognitivas, por exemplo”, conta Valéria Novello, Supervisora Técnica do CMRPD Irajá.
Para Valéria, a terapia de jogos é mais uma valiosa forma de atendimento dentro das propostas de reabilitação oferecida pelos Centros: “Você sai do modelo tradicional de atendimento e oferece algo diferenciado, principalmente para a criança, que através do lúdico torna o atendimento agradável”.
Presente em diversos países, a gameterapia também pode tratar doenças neurológicas como Parkinson e AVC. Dentre os jogos mais utilizados estão os ligados ao esporte, como boliche, tênis e boxe do console Nintendo Wii.
A Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência do Rio de Janeiro entregou aos seus seis Centros de Referência os equipamentos para esse modelo de atendimento. Os CMRPD Irajá e Santa Cruz são geridos pelo CIEDS.
Por Rafael Biazão