A empresa sueca Tetra Pak, líder mundial em soluções para processamento e envase de alimentos, promove desde 2008 a oficina pedagógica “Cultura ambiental nas escolas’’. Todo ano a empresa escolhe estados para implementar a iniciativa, e ao todo 27 já foram contemplados. Nos dias 06 e 07 de maio, a ecóloga Elaine Silva foi até o Rio de Janeiro para realizar a oficina para os gestores do Bairro Educador e educadores do projeto Mais Educação nos espaço Ser Cidadão, em Santa Cruz, e Auditório da 5ª CRE, em Rocha Miranda, respectivamente.
A oficina “Cultura Ambiental nas escolas” tem como objetivo fornecer informações e ferramentas para que os professores auxiliem jovens estudantes do ensino fundamental a ter uma visão mais abrangente a respeito dos problemas e soluções envolvidos na questão do lixo urbano.
Durante a oficina, um kit foi entregue para todos os presentes, com cadernos e revistas sobre, cidadania e educação cartilhas sobre o ambiente e embalagens, DVD e pôsteres para serem apresentados e distribuídos para os estudantes nas escolas. A ecóloga iniciou a oficina mostrando um vídeo do coordenador da Tetra Pak, onde o mesmo falava sobre a importância da reciclagem do lixo e de educar e conscientizar as crianças sobre os problemas ambientais, construindo, assim, ‘’multiplicadores’’ para uma futura revolução ambientar. Após o vídeo foi feita a pergunta “Qual a sua relação com o lixo?”, para estimular a reflexão de todos.
A educadora apresentou os três materiais que compõem a caixa longa vida: papelão, plástico e alumínio, e explicou que a partir de uma caixa usada é possível produzir papel reciclado.
Elaine Silva contou também como essas caixas chegam até as indústrias para que sejam recicladas: cooperativas e escolas são as responsáveis por recolher e repassar o material para as indústrias. Por se tratarem de uma grande quantidade de caixas longa vida, uma pessoa física não consegue enviar diretamente. Para Elaine, esse trabalho feito com educadores é importante para estimular a educação e a sustentabilidade nos estudantes.
“Criamos uma cultura mais sustentável, precisamos repensar o que queremos deixar para o planeta. Conscientizar os professores é o melhor caminho, pois nós vivemos cerca de 80 anos, mas a garrafa pet, por exemplo, continua no meio ambiente durante muitos anos, e através dos educadores essas informações chegam até os estudantes”, concluiu.