No dia 22 de novembro, foi realizado, no prédio da SECONCI-RIO (Serviço Social da Indústria da Construção do Rio de Janeiro) o I Fórum [Rio] de Captadores de Recursos que, entre outros convidados, teve Vandré Brilhante, diretor presidente do CIEDS, como palestrante.
O Fórum, que aconteceu pela primeira vez no Rio de Janeiro, teve o objetivo de debater sobre as diversas possibilidades para a sustentabilidade das organizações não governamentais brasileiras, para além dos benefícios e recursos governamentais, proporcionando aos participantes a troca de experiências e a busca por novos conhecimentos.
Diante do contexto histórico em que o Rio de Janeiro se insere, em função dos megaeventos que estão por vir, a ABCR lança o fórum com a proposta de ser referência para os outros núcleos regionais já formalizados ou em formação.
O evento foi iniciado pela manhã com as discussões “Diversificando as Fontes de Financiamento”, com as falas de João Paulo Vergueiro da ABCR, Rodrigo Maia, da Catarse, e Cindy Lessa, da Rede de Fundo e “Campanhas para Doadores Individuais”, com Filipe Dantas, da Sistêmica Comunicação, Vivian Frasca, da Repense Comunicação e Flávia Tenebaum, do Médicos Sem Fronteiras.
Na parte da tarde, as mesas redondas “Comunicar para Transformar”, com Nádia Rebouças da Rebouças e Associados e “Comissionamento do Captador de Recursos nas Leis de Incentivo”, com Kleber Rocha do SEFIC/MINC e Ana Flávia Godoi, do Núcleo Regional ABCR Rio, discutiram como o marketing pode trazer maior visibilidade para as campanhas de captação de recursos de organizações não governamentais e a as possibilidades de construção de uma arquitetura de financiamento do Terceiro Setor para além dos benefícios e recursos governamentais.
A última mesa-redonda, sob o tema “O investimento social privado”, discutiu a aplicação de recursos privados em causas sociais de forma planejada, estruturada e monitorada e contou com a mediação de Helen Pedroso e com as falas de Zilma Ferreira, do Instituto Invepar, e de Vandré Brilhante, do CIEDS.
Para Vandré, o investimento social privado não é importante apenas como recurso financeiro, mas é essencial como estratégia para mudar a realidade do país. “Não se pode mais pensar em competição. É preciso cooperar para que entidades possam agir e contribuir para novas políticas públicas. Não dá para pensar em um projeto de responsabilidade social empresarial dissociado de políticas públicas. O objetivo final é educação, integração, inclusão, bem comum.” Diz.