Voluntários do Itaú Unibanco colocaram à disposição suas competências e habilidades para ajudar a impulsionar negócios da periferia do Rio de Janeiro e organizações sociais de Cuiabá (MT), no projeto Mentoria Itaú. A metodologia inovadora de desenvolvimento de voluntariado por meio de mentoria foi criada em parceria entre o CIEDS e Itaú Social e trabalhada no segundo semestre de 2019. Mentores e mentorados puderam trocar e compartilhar informações sobre suas carreiras e vivências profissionais.
“Foi uma experiência realmente muito boa. Abriu portas, não só de conhecimento de alguns aspectos relevantes para o meu trabalho, mas também me fez conhecer pessoas, ter uma rede maior de contatos. Isso me possibilitou novos trabalhos, novas exposições e novas vendas”, avaliou o artista plástico David Smith, um dos mentorados.
E completou: “O CIEDS trabalha de uma forma que nos acolhe. É um trabalho humanizado. A gente realmente é tratado como uma família. Todo o acompanhamento e o suporte são muito bons. É algo que a gente demora a encontrar na vida.”
Com a ajuda da mentoria, ele conseguiu participar de uma exposição sobre sustentabilidade no Caminho Niemeyer, em Niterói, RJ. Por lá, além da visibilidade, conseguiu também realizar vendas de telas e fechar futuras participações em novas exposições.
"Meu mentor não conhecia muito sobre o mundo das artes, por trabalhar em escritório. Pensei que isso seria um empecilho, mas na verdade foi bem produtivo, pois me trouxe um olhar de quem está de fora, que observa meu trabalho, sem ter conhecimento artístico. Isso me fez ter a visão das pessoas que têm contato com a minha arte”, explicou Smith.
A experiência também foi produtiva para a mentora Sônia Mustafa, de 60 anos, que acompanhou o trabalho de uma jovem lojista. A aposentada pelo Itaú Unibanco contou que sempre atuou como voluntária em ações da empresa, mas nunca com mentoria especificamente.
A metodologia do CIEDS despertou curiosidade na aposentada: “O jovem, hoje, tem acesso a muita informação na palma da mão. Mas a vivência traz uma bagagem. Ter experiência de vida é diferente. Fiquei curiosa sobre como minha experiência poderia contribuir. O homem não é uma ilha. Uma contribuição às vezes bem pequena pode mudar uma trajetória. O que você passa para as pessoas é mais importante do que o que você tem”.
O projeto é uma via de mão dupla, para Sônia, que, apesar de ser mentora, também aprendeu muito com sua jovem mentorada. “Vi uma pessoa nova com garra, com vontade de fazer algo diferente. Aprendi muito. Ela tem uma visão diferenciada. Quer atingir algo, tem um motor de realização. Às vezes, você demora muito para dar um passo. Ela não demorou. Essa agilidade, não é todo mundo que tem”.
Outro projeto do CIEDS também voltado a mentoria, a Rede de Mentores tem apoiado de forma voluntária o desenvolvimento de pequenos negócios, especialmente durante esse momento de pandemia devido ao coronavírus. Para mais informações sobre como se tornar um mentor, clique aqui. Se você é um empreendedor social, clique aqui.