Há aproximadamente um mês, o CIEDS criou a frente ‘Gestão de Participação Institucional’, que tem o intuito de criar na instituição a cultura de participação em redes, fóruns, comitês, conselhos e coletivos. O objetivo é influenciar na implementação das políticas públicas e gerar mudanças efetivas na sociedade.
Historicamente, o CIEDS foca na sustentabilidade de seus projetos, pensando nos benefícios dos mesmos para além de seus tempos de execução, e participa de redes, com o objetivo de se alinhar àquilo que é feito e discutido nas áreas que atua. A ideia agora é ampliar, e sistematizar, essa participação, para que ela traga ainda mais benefícios para os projetos, redes e sociedade.
Para Américo Sampaio, coordenador do ‘Mulher Atuação’, projeto financiado pela Kimberly-Clark e executado pelo CIEDS nos municípios de Suzano e Mogi das Cruzes, em São Paulo, a sistematização desse processo é importante para que a participação não seja medida apenas por sua quantidade, mas sim por sua qualidade.
Além do ‘Mulher Atuação’, Américo vem assumindo, junto à coordenação executiva, o direcionamento da ‘Gestão de Participação Institucional’. Como processo da implementação da nova frente, Américo foi até o Rio de Janeiro discutir o assunto com as equipes cariocas e levantar a questão: “Qual o legado que a gente deixa para a sociedade?”
É a partir da participação que se objetiva também a aproximação com pessoas e instituições que discutem os diferentes temas que o CIEDS trabalha, o alinhamento aos debates e o conhecimento sobre os documentos de referência que já existem. O ‘Mulher Atuação’, por exemplo, teve seu escopo desenhado a partir do Plano Nacional de Políticas para Mulheres, e, portanto, foi a materialização de um debate que já existia.
É dessa maneira que se deseja que os projetos conversem com as políticas públicas e que nossas ações sejam duradouras, perpetuando para além do tempo de contrato. “Temos história e estrutura. Podemos propiciar ações que vão muito além de um projeto” diz Américo.