O projeto Energia Feminina, iniciativa do Instituto Equatorial em parceria com o CIEDS, promoveu em 2025 um salto de autonomia e geração de renda entre mulheres em situação de vulnerabilidade no Pará e Piauí. De acordo com o relatório de resultados, metade das participantes dobrou sua renda mensal e 51% iniciaram novas atividades produtivas ou conquistaram oportunidades de emprego após a participação na iniciativa.
O programa, de duração de 06 meses, formou 360 mulheres em capacitação empreendedora e acompanhou 120 empreendedoras na etapa de incubação de negócios, totalizando mais de 1.700 horas de capacitação, mentorias e ações de voluntariado. Cada participante recebeu um recurso semente para investir na estruturação e expansão de seus empreendimentos. Os resultados mostram o impacto da estratégia na vida das mulheres: 96% afirmaram ter realizado um sonho ou objetivo pessoal e 100% reconheceram melhora na autoestima, confiança e capacidade de liderança.
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“Com 83% das mulheres autodeclaradas pretas ou pardas, 25% chefes de família e 90% mães, o projeto reafirma o papel do empreendedorismo como instrumento de combate às desigualdades e equidade de gênero. A maioria dos negócios apoiados se concentra em setores como saúde, beleza e bem-estar (31%), gastronomia (25%), artesanato e moda (24%), compondo uma economia popular e criativa” diz Sthefany Castro, coordenadora de projetos do CIEDS.
Com atividades realizadas em Belém (PA) e Teresina (PI), o projeto priorizou territórios periféricos e de difícil acesso, fortalecendo redes locais e valorizando a cultura empreendedora dos territórios. Uma das etapas do projeto, as Feiras de Negócios Energia Feminina, marcaram o encerramento das formações, reunindo mais de 2.200 pessoas e movimentando R$ 23 mil em vendas diretas, além de R$ 24 mil em prospecções futuras. Em Belém, a feira integrou a programação do tradicional Arraial do Pavulagem, evidenciando a integração entre cultura, economia e sustentabilidade.
O Energia Feminina também estimulou práticas de eficiência energética e sustentabilidade. Todas as participantes passaram por atividades sobre consumo consciente e 38% adotaram medidas sustentáveis em casa e nos negócios, como o uso de lâmpadas de LED e o descarte correto de eletrônicos. Em parceria com o projeto E+ COMUNIDADES do Grupo Equatorial, 64 lâmpadas incandescentes foram substituídas por modelos LED, beneficiando famílias com equipamentos mais econômicos e duráveis. Parte das mulheres também foi cadastrada na Tarifa Social de energia, garantindo redução de custos na conta de luz.
Conheça o impacto do projeto e os negócios apoiados pelo Energia Feminina
Sobre o Instituto Equatorial
Criado em julho de 2024, o Instituto Equatorial tem a missão de contribuir para a redução das desigualdades sociais, desenvolvendo soluções adaptadas às realidades locais e fortalecendo parcerias entre comunidades e diferentes setores da sociedade.
Sobre o CIEDS
Com 27 anos de atuação e mais de 760 projetos realizados, o CIEDS é reconhecido como a 1ª organização social da América Latina pelo ranking internacional thedotgood (2025). Atua em todo o país em áreas como educação, inclusão social, empreendedorismo e desenvolvimento sustentável.