Nós temos uma responsabilidade cívica com a Amazônia, em especial seus povos originários, os mais pobres e suas juventudes. Implementamos, há 25 anos, diversas tecnologias sociais para atender a essa demanda – tecnologias que são de eficácia comprovada.
Em 2001, com uma parceria ampla com a SUDAM, Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia, capitaneamos o projeto Alvorada, atuando junto a mais de 100 municípios com os menores IDHs do país. Podemos dar um salto para 2005 e lembrar do Pará em Foco, iniciativa que capacitou lideranças comunitárias por meio da realização de Curso de Formação de Empreendedores Comunitários e Sociais com o propósito de promover o desenvolvimento socioeconômico das Comunidades.
Ou ainda lembrar que, em 2019, reunimos cerca de 80 organizações, incluindo grupos produtivos, para oferecer diversos serviços e formações para a população de Roraima no projeto Inspira Boa Vista, que ofereceu 5.655 atendimentos gratuitamente para migrantes, refugiados e brasileiros.
Em 2021, o CIEDS firmou uma parceria com o Instituto Federal de Roraima (IFRR) para dar prosseguimento ao projeto Redes de Integração Socioeconômica (RIS), que havia sido criado em 2018 para impulsionar o empreendedorismo na região Norte e fortalecer o ecossistema empreendedor já existente.
Nesse Dia Nacional de Conscientização sobre Mudanças Climáticas é preciso lembrar que não é só sobre cuidar da floresta: é também sobre cuidar de quem está nela.
Nosso propósito colaborativo nos leva a contribuir e participar do desafio mundial de promover uma Amazônia sustentável. Como parte da sociedade civil que já atua na Amazônia, digo com propriedade que é urgente a necessidade de ampliar muito mais essa ação.
São milhões de jovens em busca de um futuro melhor, milhares de escolas e municípios que precisam ofertar melhores serviços a suas populações e desafios territoriais gigantescos. São desafios complexos que exigem ações diversas e de muitos ao mesmo tempo.
Seguir neste esforço é o chamado que ouvimos e que ecoamos, contribuindo com nossas soluções e articulações em redes em prol da construção de maior confiança no futuro é a nossa resposta, como fizemos em todos esses exemplos que citei e continuamos fazendo.
Estivemos durante 5 anos no Maranhão com o Rede de Territórios Educativos, fomentando ações em rede de organizações da sociedade civil que atuam no campo do desenvolvimento integral de crianças e adolescentes. Nossa tecnologia social é reconhecida pela Fundação Banco do Brasil e hoje a Rede é potente e autônoma, atuando pelos direitos das crianças e adolescentes. Agora, em 2023, voltamos ao Maranhão, com a Vale, em um projeto multissetorial para tirar 4 mil famílias da linha da pobreza. E faremos isso em parceria com mais de 40 organizações sociais do território.
É princípio basilar do CIEDS atuar em rede e fortalecer o tecido social local. Nossas experiências e parceiros na região norte do Brasil nos permitem formar redes de impacto orientados à nossa missão e ao apoio de muitas outras organizações locais.
Vamos juntos?